Todos estavam concentrados em seus trabalhos,
cada um com sua meta, prazo e preocupações.
E ela estava lá, digitando tão rápido como um
raio! Seu rosto foi ficando vermelho, vermelho, deu um soco na mesa e gritou.
“Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!”
Os vidros do andar trincaram. Todos. Não sobrou
um só vidro pra contar história.
As pessoas se entreolharam, e depois olharam
pra ela. Silêncio.
Ela levantou, se arrumou, ergueu apenas uma
sobrancelha e falou:
“Boa noite!”
E foi embora.
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